terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Descobri que não precisava pedir olhares pois meu olhar sozinho é suficientemente atrativo ou... irresistível. Me disseram que quando olho,  não só olho, eu investigo as almas e todas as histórias que um olhar pode contar e – dependendo da personalidade- revelar. Eu acho isso o máximo, pois vejo que aos poucos e sem perceber fui me transformando em alguma coisa interessante e instigante de se tentar desvendar.
Falo isso porque no passado sempre ouvi comentários do tipo “Luhanna... sempre tão misteriosa” e quando não: “Luhanna é uma menina esquisita”. E é  tão bacana mudar de adjetivo. Acredite depois das últimas metamorfoses  já ouvi coisas assim: “olha, olha! A nossa menina de ouro” ou então, “uaau! Como você está (*uma moça) liiinda!”  . E o melhor de tudo não é ser chamada assim, o melhor é ser chamada de tal forma por pessoas que jamais imaginei que fosse ao menos conhecer. Tudo que está acontecendo comigo é tão maravilhoso – tirando meu vestibular de medicina não aprovado-, estou tão feliz pelos (novos) amigos que tenho.
Agora, se tem uma coisa que me deixa encabulada, é não saber qual era o motivo pra tanta esquisitice. Se bem que, na minha opinião, eu não mudei muito não! Porém, se as pessoas falam... não devem estar mentindo. Não sei se a vida ficou simples ou se eu que a simplifiquei. Mas que tá menos complicada, ah, isso tá!
As pessoas agora tem sede de abraços meus. Andam se tornando pedintes de beijos e sorrisos. Eu como boa menina que SEMPRE fui, doou com muita graça e prazer. Mas, tem gente que testa, né?!

*elogios de tia