terça-feira, 14 de maio de 2013

A viagem


De repente aconteceu que meus pulmões se encheram de oxigênio fresquinho, ganhei mais ar e força. Foi como se tivessem me dado um empurrão só que, empurrões geralmente doem por serem surpresas indesejadas e de mal gosto. Esse, não. Sim, foi surpresa! Mais foi involuntariamente desejado. Tá  entendendo? Já sei!
Imagine que você é um atleta e está se preparando para dar aquele salto com vara num campeonato mundial e aí, no momento em que você está correndo pra pegar velocidade e depois se dependura na vara pra gerar o impulso, rola de um vento bem forte furacão te empurrar de um jeito  que tu é jogado na direção do céu, ultrapassa as nuvens e vem caindo com a elegância de uma pena, chega ao chão, vê que bateu o recorde, fica maravilhado, dos olhos transbordam as lágrimas de tanta emoção á ponto de não acreditar no que acaba de suceder. Veja bem! Você não acredita no tal impulso divino e não no recorde rompido. E daí, olha pra  um lado e outro do lugar que foi cenário de tamanho espetáculo. Tá vazio! Era só um treino extra.



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